terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sentindo o senntido

Sentindo o sentido

 
Você já parou para observar que quando nós abraçamos alguém sentimos algumas partes dessa pessoa e outras não? Você já reparou que partes dessa pessoa você não sente? E as partes que você sente mas ainda não se deu conta que sente?
Você já percebeu que quando abraçamos alguém, pensando no quanto gostamos dessa pessoa, estamos funcionando como um sol? Irradiando todo o nosso gostar, todo o nosso carinho, amor, afeto? Talvez nós possamos ser como o sol quando abraçarmos alguém... e se pararmos para pensar direitinho, talvez possamos ser como a lua também. Até mesmo a lua irradia a energia que recebe. Já viu como a lua pode iluminar as nossas noites? Nós, da mesma forma, podemos receber uma energia que nos chega de fora e também, da mesma forma, podemos deixá-la ir... se a energia chegou até nós é porque está em movimento e se está em movimento não vai parar em nós, assim como você já faz com a sua respiração automaticamente. Quando você respira, recebe o ar que vem de fora, absorve tudo aquilo que vai ser útil a cada uma de suas células, nutrindo-as saudavelmente, ao mesmo tempo em que o ar, automaticamente, vai absorvendo tudo aquilo que suas células não precisam e assim você joga fora o que não precisa ficar com você, o que não lhe faz bem. E você já sabe fazer tudo isso não sabe? Talvez seu inconsciente já tenha se dado conta daquilo que seu consciente ainda não percebeu e talvez agora você possa, conscientemente, se dar conta daquilo que o seu inconsciente já percebeu.  

Camila Sousa e Thiago Moraes

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PERSONAGENS DO BULLYING


PERSONAGENS DO BULLYING



AS VÍTIMAS



1)   VÍTIMA TÍPICA



São alunos que apresentam pouca habilidade de socialização. Em geral são tímidas ou reservadas, e não conseguem reagir aos comportamentos provocadores e agressivos dirigidos contra ela.

Normalmente são mais frágeis fisicamente ou apresentam alguma “marca” que as destaca da maioria dos alunos (gordo/magro, alto/baixo, óculos, deficiente físico, sardas, orelhas ou nariz grade ou pequeno, religião, raça, orientação sexual diferente, além de condição socioeconômica diferenciada).

Geralmente, essas crianças e adolescentes, “estampam” facilmente as suas inseguranças na forma de extrema sensibilidade, passividade, submissão, falta de coordenação motora, baixa autoestima, ansiedade excessiva e dificuldade de se expressar. Tornando-se, assim, alvos fáceis para os agressores.



2)   VÍTIMA PROVOCADORA



São aquelas capazes de insuflar em seus colegas reações agressivas contra si mesmas. No entanto, não conseguem responder aos revides de forma satisfatória. Elas, em geral, discutem ou brigam quando são atacadas ou insultadas.

Nesse grupo, geralmente, encontramos as crianças ou adolescentes hiperativos e impulsivos e/ou imaturos, que criam, sem intenção explícita, um ambiente tenso nas escolas. Os agressores se aproveitam desse jeito “esquentadinho” para desviarem toda a atenção para a vítima provocadora e ficam impunes.



3)   VÍTIMA AGRESSORA



Reproduz os maus-tratos sofridos como forma de compensação, ou seja, ela procura outra vítima, ainda mais frágil e vulnerável, e comete contra esta todas as agressões sofridas.



OS AGRESSORES



         Podem se de ambos os sexos. Possuem em sua personalidade traços de desrespeito e maldade e, na maioria das vezes, essas características estão associadas a um perigoso poder de liderança que, em geral, é obtido ou legitimado através de força física ou de intenso assédio psicológico.

         O agressor pode agir sozinho ou em grupo. Quando está acompanhado de seus “seguidores”, seu poder de “destruição” ganha reforço exponencial, o que amplia seu território de ação e sua capacidade de produzir mais e novas vítimas.

         Apresentam, desde muito cedo, aversão às normas, não aceitam serem contrariados ou frustrados. Geralmente estão envolvidos em atos de pequenos delitos, como furtos, vandalismos, como destruição de patrimônio público e/ou privado.

         O desempenho escolar costuma ser regular ou deficitário, o que não indica deficiência intelectual ou de aprendizagem. Muitos apresentam, nos estágios iniciais, rendimentos normais ou acima da média.

         O que lhe falta, de forma explícita, é afeto pelos outros. Essa afetividade deficitária pode ter origem em lares desestruturados ou no próprio temperamento do jovem. Neste caso, as manifestações de desrespeito, ausência de culpa e remorso pelos atos cometidos pelos outros podem ser observados desde muito cedo (por volta dos 5, 6 anos).

Essas ações envolvem maus-tratos a irmãos, coleguinhas, animais de estimação, empregados domésticos e funcionários da escola.



OS ESPECTADORES



         São aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores contra as vítimas, mas não tomam qualquer atitude em relação a isso: não saem em defesa do agredido, tampouco se juntam aos agressores. Podem ser divididos em:



1)   ESPECTADORES PASSIVOS



Tem medo absoluto de se tornarem a próxima vítima. Não concordam e até repelem as atitudes dos bullies. No entanto, ficam de mãos atadas para tomar qualquer atitude em defesa das vítimas. Estão propensos a sofrerem as consequências psíquicas, uma vez que suas estruturas psicológicas são frágeis.



2)   ESPECTADORES ATIVOS



São os alunos que, apesar de não participarem ativamente dos ataques às vítimas, manifestam “apoio moral” aos agressores, com risadas e palavras de incentivo. Não se envolvem diretamente, mas não significa que deixam de se divertir com o que veem.

É importante ressaltar, que misturados aos espectadores ativos podemos encontrar os verdadeiros articuladores dos ataques, perfeitamente “camuflados” de bons moços. Eles tramaram tudo e, agora, estão apenas observando e se divertindo ao verem o circo pegar fogo.



3)   ESPECTADORES NEUTROS



São os alunos que por uma questão sociocultural (advindos de lares desestruturados ou de comunidades em que a violência faz parte do cotidiano), não demonstram sensibilidade pelas situações de bullying que presenciam. São acometidos por uma “anestesia emocional”, em função do próprio contexto social que estão inseridos.





         Lembrando que a omissão, nesses casos de bullying, também se configura como ação imoral e/ou criminosa, tal qual a omissão de socorro diante de uma vítima de acidente de trânsito, por exemplo.

domingo, 17 de julho de 2011

BULLYING E SUAS CONSEQÊNCIAS

A prática do bullying agrava problemas preexistentes como baixa autoestima, transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis.
         Não somente crianças e adolescentes sofrem com esta prática indecorosa, muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática. Os problemas mais comuns nos consultórios psicológicos são:
- SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS
São sintomas físicos que causam elevados níveis de desconforto e prejuízos nas atividades cotidianas (dor de cabeça, cansaço crônico, insônia, enjoos, alergias, tremores, falta de concentração, sudoreses, formigamento, tensões musculares, tonturas ou desmaios, etc.);
- TRANSTORNO DO PÂNICO
É o medo intenso e infundado, que parece surgir do nada, sem qualquer aviso prévio. Cria-se a sensação do “medo de ter medo”;
- FOBIA ESCOLAR
Medo intenso de frequentar a escola, ocasionando repetência por faltas, problemas de aprendizagem e/ou evasão escolar. Quem sofre de fobia escolar passa a apresentar diversos sintomas psicossomáticos e todas as reações do transtorno de pânico dentro da própria escola;
- FOBIA SOCIAL


Também é conhecida como timidez patológica, e a pessoa sofre de ansiedade excessiva e persistente, com temor exacerbado de se sentir o centro das atenções ou de estar sendo julgada e avaliada negativamente;

- TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALISADA (TAG)
É uma sensação de medo e insegurança persistente, que “não larga do pé” por qualquer motivo que seja;
- DEPRESSÃO
Doença que afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento, com uma tristeza profunda e permanente, sentimento de culpa, inutilidade, perda do prazer, etc.;
- ANOREXIA OU BULIMIA
A anorexia é a distorção da imagem corporal e o pavor de engordar. Já a bulimia é a ingestão compulsiva e exagerada de alimentos, seguido de culpa e ações como indução de vômito, uso de laxantes e longos períodos de jejum;
- TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
Caracteriza-se por pensamentos pessimistas e obsessivos, causando muita ansiedade e sofrimento. E para se livrar disso, o portador adquire comportamentos repetitivos, de forma sistemática e ritualizada;
- TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)
Caracteriza-se por ideias intrusivas e recorrentes do evento traumático, com flashbacks e lembranças de todo o horror;
- ESQUIZOFRENIA
Faz com que o indivíduo rompa com a barreira da realidade e passe a vivenciar um mundo imaginário;
- SUICÍDIO E HOMICÍDIO
Ocorrem quando os jovens-alvos não conseguem suportar a coação de seus algozes. Em total desespero, essas vítimas lançam mão de atitudes extremas como forma de aliviar seus sentimentos.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

BULLYING, TÔ FORA!!!!!!!!


A palavra “bullying” ainda é pouco conhecida do grande público. De origem inglesa e sem tradução literal ainda no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas.

Dentre estes comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores.

É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma “quase natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso, invariavelmente, sempre produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados.

A expressão “bullying” corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psíquica, de caráter intencional e repetitivo, praticado por um “bully” (agressor) contra uma ou mais vítimas que se encontram impossibilitadas de se defender.

O abuso de poder, a intimidação e a prepotência são algumas estratégias adotadas pelos praticantes do bullying para impor sua autoridade e manter suas vítimas sob total domínio.


FORMAS DE BULLYING


Algumas atitudes podem se configurar em formas diretas ou indiretas de praticar o bullying. Porém, dificilmente, a vítima recebe apenas um tipo de maus-tratos, que pode se expressar das seguintes formas:



VERBAL:
 Insultar;  Ofender;  Xingar;  Fazer gozações;  Colocar apelidos pejorativos;  Fazer piadas ofensivas;    “Zoar”.


FÍSICO E MATERIAL:
 Bater;  Chutar;  Espancar;  Empurrar;  Ferir;  Beliscar;  Atirar objetos contra as vítimas;
 Destruir os pertences da vítima.

PSICOLÓGICO E MORAL:
 Irritar;  Humilhar e ridicularizar;   Excluir;  Isolar;  Ignorar, desprezar ou fazer pouco caso;
 Discriminar;  Aterrorizar e ameaçar;  Chantagear e intimidar;  Tiranizar;  Dominar;  Perseguir;
 Difamar;  Passar bilhetes e desenhos de caráter ofensivo;  Fazer intrigas, fofocas ou mexericos.

SEXUAL:
 Abusar;  Violentar;  Assediar;  Insinuar.

O importante é não se deixar intimar por atitudes assim, ter coragem  de procurar alguém de confiança que possa ajudar de maneira correta e efetiva!